sábado, 10 de outubro de 2009

Um santo em casa



Quando o Visham tinha 16 anos de idade, as
materializações e as manifestações começaram. Uma manhã,
ele estava lendo um livro e chamou-me para ir e olhar para
ele. Mostrou-me imagens, que estavam no livro, de alguns
homens santos com vibhuti manifestado nas imagens.
Enquanto estava tentando perceber porque é que o Visham
me estava mostrando essas imagens, reparei
inesperadamente, que as imagens penduradas na nossa casa
tinham pequenas bolas de vibhuti por toda a parte. Nós
fomos a todos os quartos da casa e podíamos ver pequenas
bolas de vibhuti nas imagens. Eu disse-lhe “Tu puseste
vibhuti nas imagens para me fazer acreditar”. Mas o Visham
insistiu, “Não, mãe, eu não pus nada nas imagens”. Disse-lhe
para limpar todo o vibhuti das imagens e ele fez isso.
Cinco minutos depois de Visham ter saído de casa, as
imagens estavam cobertas de vibhuti outra vez. Estava
sozinha em casa e sentei-me querendo saber porque é que
Deus queria que eu visse o fenómeno descrito no livro, que o
Visham me tinha mostrado.
Quando o meu filho começou a manifestar coisas, era
estranho. Na manhã depois do vibhuti ter aparecido pela
primeira vez, um monte de vibhuti apareceu vindo da mão
do Visham e no cimo da sua cabeça. À medida que o vibhuti
surgia da sua mão, ele dizia que conseguia sentir alguma
coisa a fazer comichão e em seguida o vibhuti fluía. Um dia,
dos seus pés e mãos pingou mel. Depois, tanto o mel como o
vibhuti pingavam, simultaneamente, das suas mãos e pés.
Dois dias antes das manifestações começarem, tinha estado a
brincar com a minha irmã, ao telefone, “Sabes que, o Visham
faz tantas orações que vibhuti podia aparecer vindo dele, tal
como aconteceu com Shirdi Sai Baba, o famoso santo
Indiano. Se ele tivesse vibhuti a aparecer dele, teria pessoas a
juntar-se em filas e a pagar para visitar”. Depois, quando a
minha brincadeira se tornou verdade, eu já não me ri, de
forma alguma.
Ao princípio apenas a nossa família e a minha irmã
sabiam das manifestações. Mas eu não conseguia dormir
pensando no que estava acontecendo ao meu filho. Falei com
uma vizinha idosa. Disse-lhe que queria dizer-lhe algo, se ela
prometesse não dizer a ninguém. Ela prometeu, mas por
volta do meio-dia, reparei numa fila em frente da minha
casa. A partir daí, as pessoas faziam filas durante todo o dia,
todos os dias, para ver o Visham.
Uma senhora trouxe uma pequena imagem e pediu a
Visham para colocá-la no seu quarto para abençoá-la, o que
ele fez. Eu disse à senhora, “Não quero essa imagem no
quarto dele; nós temos imagens suficientes na nossa casa,
por isso faça o favor de a levar consigo”. Mas como Visham
colocou a imagem no seu quarto, esta deu origem a duas
imagens. A senhora foi-se embora, deixando as duas
imagens com Visham. Corri atrás dela dizendo-lhe, “Não
diga a ninguém o que você viu aqui”. Brevemente, todos
sabiam acerca disso! Depois, dia após dia, ainda antes das
sete da manhã até à noite, as pessoas começavam a formar
uma grande fila em frente da casa. Fiquei doente e stressada
com pessoas em minha casa a toda a hora. Não tinha tempo
para cozinhar e já não tinha tempo para mim própria. Senti
como se a minha vida tivesse acabado e só havia pessoas por
todo o lado na minha casa, durante todo o dia!
As pessoas diziam-me, “Eu quero ver o pandit”. Eu
respondia, “Qual pandit? Não há nenhum pandit aqui.” Eu
disse ao Visham, “Tu tens de parar isto tudo. Não quero
todas estas pessoas na minha casa”.
-Mãe do Swami

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Ele está sempre nos nossos corações


Em 1999, viajei amplamente na Suíça com o jovem Swami
Vishwananda. Ele era praticamente desconhecido nessa
altura e ainda não era reconhecido como o guru que ele é.
Também passei algum tempo com ele, como hóspede na sua
casa, nas Maurícias. O jovem homem irradiava felicidade,
amor e alegria.
Eu devo ter testado a sua paciência muitas vezes por
querer ir a lugares que ele não estava interessado em visitar
ou pedindo-lhe para esperar enquanto fazia algo que ele não
queria que eu fizesse. Durante todo o tempo que estivemos
juntos, ele nunca se queixou ou mostrou que não gostava de
alguma coisa.
Numa altura, eu parei o carro em Bern, na Suíça, na rua
principal perto da estação dos comboios e disse para o jovem
Swami Vishwananda e para o jovem homem Suíço sentado
no carro, “Se vocês não me dão as direcções bem definidas
para chegarmos ao nosso destino, eu vou parar o carro aqui e
agora!” Em pouco tempo encontrámos o nosso caminho.
A amizade e amor de Swami Vishwananda têm tido um
efeito profundo em mim. Eu guardo aquelas experiências
junto ao meu coração e vou estimá-las eternamente. A sua
devoção profunda, paciência e perfeita compreensão para um
simples amigo como eu, demonstra a sua maneira preciosa de
mostrar amor por todos. Para todo o lugar que ele vá, o
Swami oferece às pessoas o mesmo amor e devoção que ele
me dá como seu amigo. Eu estou entre as muitas pessoas em
todo o mundo que sentem que, quer o Swami esteja perto ou
longe, ele está sempre nos nossos corações e sonhos.