terça-feira, 22 de setembro de 2009

Amor


Como dizia Padre Pio - " É preciso Amar, Amar, Amar e nada mais."

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

A visita à galeria de arte

Ao contrário de muitos, eu não tive sonhos com Swami
Vishwananda antes de me encontrar com ele e não estava
procurando de maneira interminável por um professor. No
entanto, tinha estado procurando por cura e entendimento.
Tinha estado aprofundando dentro de mim, abrindo-me às
possibilidades incontáveis. Então, Swami Vishwananda
entrou na minha vida, encontrou-me e despertou-me
delicadamente, pelo que estou eternamente grata.
O meu primeiro encontro com o Swami foi muito breve,
mas apercebi-me que o seu coração é tão grande como a
eternidade. Trabalho numa galeria de arte e aconteceu que
um dia, um homem impressionante com aparência oriental,
de cabelo longo, entrou dentro da loja,
Dirigiu-se imediatamente para uma peça de
escultura invulgar e perguntou-me o que era. Expliquei-lhe
que o artista tinha pretendido que os quatro pontos na peça
representassem nascimento, morte, materialismo e
espiritualidade. Havia um pêndulo ligado aos lados do
materialismo e morte. O artista sentiu que o pêndulo devia
balançar livremente, mas parecia que a humanidade estava
presa neste tempo. Depois de ver a escultura, o visitante
invulgar, que eu mais tarde descobri que era Swami
Vishwananda, saiu da loja tão rapidamente como tinha
entrado. Nessa altura, não fazia ideia quem ele era, ou que,
alguma vez o iria ver novamente. Parece muito divertido
para mim, agora, que eu tivesse de explicar aquele assunto
ao Swami.
Alguns meses antes do encontro com Swami
Vishwananda na galeria de arte, eu tinha sido convidada por
um amigo para conhecer e ter uma entrevista com um certo
Swami e fazer-lhe quaisquer perguntas que tivesse em
mente. Pensei fazê-lo e tentei pensar nalgumas perguntas
que lhe poderia fazer. No tempo marcado, entrei e sentei-me
numa cadeira do lado oposto do Swami, que estava vestido
com uma túnica cor-de-laranja. Senti-me muito embaraçada,
mas ele fez-me um gesto para me sentar mais perto dele no
chão. Foi diferente de todos os encontros que tinha tido
antes, com qualquer outra pessoa, apesar de já me ter
encontrado com muitos professores espirituais.
Apesar das perguntas que tinha preparado para a
primeira entrevista, tudo o que saiu da minha boca foi que a
minha filha tinha morrido. Chorei e chorei, enquanto
simultaneamente, tentava ouvir o que ele tinha a dizer.
Lembro-me de me sentir tremendamente confortada na sua
presença, apesar de, ao mesmo tempo, haver uma sensação
de ter sido desalojada do meu lugar habitual de orientação
no mundo. Surpreendentemente, não me lembrei nem o
liguei à pessoa que tinha visto na loja no dia anterior. Mais
tarde, enquanto jantava com o Swami e alguns dos seus
devotos, é que eu fiz a ligação. Ele parecia diferente na sua
túnica cor-de-laranja comparado com o vestuário casual que
ele usava na loja.

domingo, 20 de setembro de 2009

A Alegria de um Swami


As histórias de Krishna roubando manteiga têm uma forte
analogia com Swami Vishwananda. Ele rouba os corações
dos humanos com a sua abundância de amor e devoção, um
exemplo perfeito dos seus ensinamentos. A sua alegria,
brincadeiras e humor foram muito cativantes quando nós
nos encontramos com ele pela primeira vez em 1998.
A sua alegria quando neve pela primeira
vez, nos Alpes Suíços, quase que fez dele um homem de
neve, com a sua brincadeira de se enrolar nela. Enquanto
subíamos a montanha Schilthorn - que tem mais de 2’000 m
(mais de 6’300 ft) de altura, começou a nevar. Ficámos
desapontados, pois queríamos que o Swami apreciasse a
vista maravilhosa das outras montanhas, mas o Swami disse,
"Não se preocupem." Assim que ele disse aquilo, o sol
apareceu e num instante as nuvens baixaram cada vez mais
profundamente.
Nós também experimentámos a relação directa de Swami
Vishwananda com os animais. Um pássaro da montanha
manteve-se perto dele e pulou cada vez para mais perto até
às suas mãos esticadas.
Enquanto nós viajávamos, de carro ou comboio, o Swami
tinha sempre um bhajan nos seus lábios; exactamente como
Krishna e a sua flauta. Isto punha-nos sempre com boa
disposição.
Na cozinha a exuberância nunca faltava. Nós trocávamos
receitas Indianas e Suíças, cozinhávamos juntos e também
ríamos bastante. Eu sentia-me sempre muito tocada, pois o
Swami estava sempre ajudando: cozinhando, limpando,
lavando a louça e secando. Ele ajudava em tudo. Para ele,
isto era a coisa mais natural do mundo! Ao mesmo tempo,
nós cantávamos e ríamos muito.